terça-feira, 4 de maio de 2010




eram tão velhos que mal conseguiam ver, mas não se conseguiam separar.
um dia, ele ficou cego.
ela traduzia-lhe o mundo visível.
quando ela ficou cega, manteve o hábito, mas inventava tudo.


(ana mendes - uma mesa são tábuas, 2008)

7 comentários:

menina de porcelana disse...

muito bonito... :*

(obrigada. gosto de pensar que as coisas se reinventam. e que, reinventadas, duram para sempre...)

Anónimo disse...

menina fada oriana,
que pensa,
pensa,
pensa
e gosta de pensar que : )
(obrigada)

filipa

ci disse...

ternura.

the dear Zé disse...

Pois. É ela que segura o mapa, mas não está perdida, apenas procura chegar a casa pelo caminho mais longo...

Anónimo disse...

: )
bem visto, como sempre!
(filipa)

Anónimo disse...

lindo!
mtos bjos
carlos

Anónimo disse...

carlucci!
assim, de mansinho, quase que nem dava pela visita!
beijinhos para o outro lado do mundo! : )
(filipa)