quarta-feira, 9 de março de 2011





não me conheciam. não era desejada. estava ali havia tempo de mais, não sabia quanto tempo tinha passado. não sabia porque tinha ido. só para ver. para preencher qualquer coisa.



(roddy doyle - a mulher que ia contra as portas, 1996)

7 comentários:

Anónimo disse...

portanto, a fotografia, levei-a, menina :)

ana barata disse...

é bela esta fotografia!

Anónimo disse...

maria! : )
ana, obrigada. era uma bela casa.
(filipa)

Unknown disse...

adoro esta fotografia, hipnotizante! cores em abundância mais as portas abertas a fazer corrente de ar, que estes dias bafientos bem precisam de arejo.

ci disse...

pois...hoje fui contra uma porta...depois de a ver e depois de a abrir, até me cairam os óculos, e o local não era tão hipnotizante como este...aqui não sei o que me aconteceria :)

menina de porcelana disse...

prosseguir... nem que seja contra portas. podem estar (já) fechadas. poderão (entretanto) abrir-se...

(não sabemos nada. mesmos depois de aprender as coisas, não sabemos até que ponto podemos usar o que aprendemos. porque não sabemos as coisas. as coisas que vêm e que hão-de vir. e não sabemos a natureza das coisas que estão. não sabemos nada, nadinha. mas achamos que sim. temos que achar que sim, ou não se avança.)

Anónimo disse...

José Luís, luz ao lado do túnel : )

ci, aqui havia um jardim enorme atrás daquela porta, para onde se podia ir sarar os galos na testa, enquanto se via ao fundo o mar.

menina, enquanto vêem as coisas que vêm, as portas estão sempre escancaradas.

(filipa)