eu tinha um emprego e patti não. trabalhava umas horas, à noite, no hospital. era um emprego de caca. trabalhava um pouco, assinava o ponto por um período de oito horas e ia tomar uma bebida com as enfermeiras. passado algum tempo, patti quis trabalhar. disse que precisava de um emprego por uma questão de respeito por si própria. assim, começou a vender multivitaminas de porta em porta.
(raymond carver - vitaminas, 1984)
2 comentários:
agradeço-te, filipa, o aviso na 2a foto. de facto, percebemos que precisávamos de uma visãozinha um pouco melhor para ver essa foto com a mesma nitidez que vemos as outras. ;PP
as [multi]vitaminas [pré-embaladas] nem sempre, senão mesmo raramente, são a melhor solução. melhor talvez ir à origem para dar ao corpo (e, inevitavelmente, à mente) aquilo de que ele realmente tem falta.
(o discernimento daquilo que realmente nos faz falta nunca me pareceu tarefa fácil.)
no desfocar é que está o ganho, menina : )
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