quinta-feira, 12 de janeiro de 2012





molly


(michael nyman - molly, 1999)

2 comentários:

henedina disse...

Olá Filipa.
Tenho vindo sempre aqui, sou estupidamente fiel, mas não tenho escrito.
Este vídeo é o vídeo da solidão nas cidades e a falta de luz não ajuda.
Mas entre as nuvens há um raiozinho de sol. E pode-se sair, correr mesmo que seja à chuva, aproveitar para ir ao cinema, ler um livro. E, resta-nos, sempre, pensar que pelo menos não somos Catroga, Cardona. Felizes por,as vezes não, pelo menos não termos razões de ter vergonha de quem somos, diz isso a menina do vídeo.
Se é desgosto de amor, quem não nos abraça ou aparece na nossa vida quando, como a molly, parece que o mundo se desmorona na realidade que se organize. Se um homem não precisa de ser perfeito tem pelo menos de estar presente, senão é uma fantasia e fantasia é uma perda de tempo, é literatura, essa arte remunerada.

menina de porcelana disse...

cada vez que venho aqui, e vejo este vídeo, e oiço este vídeo, não posso deixar de pensar no que vai na cabeça da Molly. não sei, não sei o que vai lá dentro, por mais que olhe para ela e imagine, por mais que lhe conheça sumariamente a história. não sei o que ela pensa, como ela o pensa, não sei o que ela sente, nem como ela sente as coisas. não sei. mas neste meu desconhecimento da Molly e de tudo o que lhe vai lá dentro, não consigo deixar de evitar querer agarrar-lhe na face firmemente e colocar-lhe um beijo na testa. se é que pudesse dar-lhe algum conforto... *