quarta-feira, 9 de novembro de 2011





ora, com ou sem discurso, de vez em quando a gente se vê nessa situação: diante de estranhos que intimidam a gente (espero que a gente intimide também os estranhos, é o mínimo que posso desejar).



(clarice lispector - só para mulheres, 1960)

7 comentários:

the dear Zé disse...

olha pois, exactamente

(pergunto-me onde é que foste desencantar esse bicho...)

Filipa Júlio disse...

debaixo da cama : )

henedina disse...

Pior é ser intimidada por conhecidos.

ana barata disse...

o que tu tens debaixo da cama! credo!

Filipa Júlio disse...

demasiada areia, de facto : )

menina de porcelana disse...

grande post. é engraçado como nos esquecemos que o outro também tem medo, que o outro também necessita de afecto, que o outro também precisa de aprovação social.

(acontece-me muito perante classes de insectos. minúsculos, mas grande demais para a minha vista. perante a comparação dos nossos tamanhos seria esperado que fosse eu a que tivesse menos medo. mas estas coisas são demasiado irracionais.. e fogem-nos da vontade... aqui, tal como nas relações sociais.)

Filipa Júlio disse...

e disse. : )