terça-feira, 3 de março de 2015




não porque não tentasse, mas porque aquele tipo de perfeição era-lhe sempre impossível de conseguir - como os tapetes do carro que nunca mais pisavam como novos por mais que os aspirasse ou as camisas de manga curta que agarravam o cheiro do suor e nem a lixívia lá iam.


(ricardo adolfo - os chouriços são todos para assar, 2012)

1 comentário:

menina de porcelana disse...

longe da perfeição está um chouriço.
mas agora já sei o que lhe fazer!

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