segunda-feira, 5 de março de 2012




sabe-se que as reflexões autobiográficas estão normalmente motivadas por um princípio de coerência e de unidade, são guiadas pela tentação de apresentar uma construção coerente acerca de si próprio, ou seja, são fruto de um desejo de capturar o todo de uma vida através de uma fórmula que forneça a chave, a essência, a pulsão dominante, a estrutura organizadora, a lei íntima, o princípio primeiro ou o motor profundo de uma vida ou de uma personalidade, enfim, de um percurso individual.



(joão pedro george - puta que os pariu! a biografia de luiz pacheco, 2011)

2 comentários:

the dear Zé disse...

eu consumir até consumia, o pior é o pilim...

henedina disse...

Ou seja as autobiografias mentem e os romances contam a verdade.