o barbeiro, que aplicava a espuma de sabão às bochechas do engenheiro, parecia imerso em pensamentos. então, de súbito, não se conteve.
- e se vocês ficassem sem cara, já viram? - gritou à assembleia.
- oh, se eu tivesse uma cara como a tua... - respondeu um cliente.
a voz de bainbridge veio de um mar de espuma.
- estás a barafustar porque, se a moda de perder caras se tornasse popular, tinhas de abrir falência.
(stephen crane - o monstro, 1898)